Toda  a nossa realidade se tornou  experimental. Na ausência de destino  chegámos ao ponto em que somos  deixados ao acaso da experimentação  ilimitada sobre nós mesmos. O  Reality-Show depende da ilusão mediática  da realidade ao vivo, e  tornou-se em conceito universal, versão  condensada do jardim zoológico  humano,   do gueto claustrofóbico. Reclusão voluntária como laboratório de   convivialidade relacional sintética e sociabilidade modificada pela   tecnologia. Neste momento em que tudo está à vista  (como no Big   Brother, facebook, etc.) damos conta de que já não há nada para ver. O   espelho do grau zero, da anestesia, comprova o desaparecimento do outro e   confere a certeza de que os humanos não são seres sociais.


















































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